Segurança de dados: como proteger as informações da sua ONG

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Segurança de dados: como proteger as informações da sua ONG

por David Carlos // 24.04.24

Se você ainda não abriu os olhos para a segurança de dados da sua ONG, saiba que está colocando em risco diversos pontos importantes da organização, que constantemente precisa lidar com informações sensíveis de apoiadores, parceiros e beneficiários.

Já imaginou se todos esses dados importantes fossem vazados devido a ciberataques ou por falta de segurança interna? São muitos os problemas legais que você pode enfrentar que, inclusive, podem acabar com a sua ONG.

Para evitar que isso aconteça, confira aqui as melhores práticas para proteger as informações da sua ONG, garantindo a integridade e confidencialidade dos dados.

Boa leitura!

O que é segurança de dados?

A segurança de dados é um conjunto de medidas preventivas e reativas com o objetivo de preservar a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações de uma organização.

Mais do que proteger a sua ONG, a segurança de dados também é uma questão legal, visto que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece as práticas obrigatórias para assegurar o armazenamento e o compartilhamento de informações pessoais, que muitas vezes acontecem durante a captação de recursos.

O não cumprimento da LGPD pode acarretar em penalizações rigorosas.

Qual a importância da segurança de dados para ONGs?

A segurança de dados inclui, por exemplo, proteção contra:

  • acessos não autorizados;
  • modificações indevidas;
  • roubos; e
  • qualquer outro incidente que possa comprometer os dados relacionados à organização.

Portanto, uma ONG que mantém a segurança de dados em dia garante que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a dados sensíveis. Isso é feito por meio de práticas e tecnologias que asseguram a autenticidade das informações e estão em conformidade com regulamentos e normas.

Além de prevenir falhas, a segurança de dados também protege contra cibercriminosos e na manutenção da confiança dos usuários que têm acesso aos sistemas que armazenam as informações.

Dados expostos e ciberataques são riscos reais para organizações

Para você ter uma noção, hackers causaram prejuízos para cerca de 25% das empresas brasileiras em 2022, segundo pesquisa da Proofpoint. O levantamento afirma que 78% das empresas tiveram pelo menos uma experiência de roubo de dados por e-mail (phishing) bem-sucedida.

Cerca de 23% dessas empresas sofreram perdas financeiras como resultado dos ciberataques.

Já em 2023, os casos de sequestro de dados cresceram 50% apenas no primeiro semestre em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com relatório da Allianz Commercial.

Como garantir a segurança de dados em ONGs?

Crie uma política de proteção de dados

Para garantir a segurança de dados da sua ONG, o primeiro passo é justamente criar e adotar uma política de proteção própria para assegurar as informações e os acessos.

Essa política de proteção pode ser baseada na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas que também deve se adequar à realidade da sua organização.

Ao fazer isso, todos os colaboradores envolvidos no tratamento de dados têm a obrigação de seguir essas normas com responsabilidade, garantindo segurança legal para sua ONG.

Invista em tecnologias de segurança de dados

Não existe outra alternativa para a segurança de dados que não seja o investimento em tecnologias. Além de adotar o básico, como os programas antivírus, é fundamental investir em recursos como computação em nuvem, criptografia de dados, sistemas próprios com código aberto e muito mais.

Isso não só garante uma camada extra de proteção contra acessos não autorizados, como também pode facilitar a manutenção e a análise de todos os dados da organização.

Treine os funcionários e demais envolvidos que lidam com as informações

Por fim, mas não menos importante, é essencial treinar e orientar os funcionários e todos os envolvidos no manuseio dos dados obtidos pela ONG. Os colaboradores precisam estar cientes da política de proteção de dados e saber manusear as ferramentas implementadas.

As pessoas da ONG que manuseiam dados sensíveis e pessoais devem ser instruídas a práticas de segurança como:

  • Realizar varreduras periódicas com antivírus
  • Saber como identificar e-mails, arquivos, sites e aplicativos maliciosos
  • Não fornecer dados pessoais ou corporativos fora das regras da política de proteção interna da ONG
  • Impedir que informações sensíveis e confidenciais sejam manuseadas em aparelhos pessoais
  • Saber como utilizar perfeitamente as ferramentas implementadas, como um sistema de software próprio, por exemplo

Conte com um especialista para garantir a segurança de dados da sua ONG

Se você quer proteger os dados da sua organização, mas não sabe por onde começar, não se preocupe. Você pode deixar tudo nas mãos de um especialista, como a Pencillabs.

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David Carlos

Desenvolvedor sênior